02 dezembro 2007

Cuidado com o que ouve!

Internet é mesmo algo incrível. Por puro acaso, encontrei e ouvi na rede agora há pouco a dramática narração do que me pareceu ser um jogo de futebol. Digo que foi o que me pareceu, porque curto mesmo é jogo de bolinha de gude. Aquelas esferas brilhando ao sol me encantam.

Entendi que era a partida de um grande time de futebol brasileiro, aparentemente lutando para não cair no que chavamavam “série B”, Segundona, algo assim. Não sei bem, porque ultimamente tenho acompanhado com muito interesse os campeonatos de “pelota vasca”.

O narrador e o comentarista da rádio que ouvia identificavam-se com a tal “nação”, torcedores desse clube que não conheço muito, sabe, principalmente pela minha dedicação aos treinamentos para o próximo campeonato de Bocha em piso sintético.

Ao serem mais torcedores do que narradores, fiquei em dúvida se o que descreviam correspondia mesmo à realidade. Foi aí que me lembrei de um vídeo que havia assistido, que revelava essa discrepância entre a narração por rádio e o que de fato se passa em campo. Veja o vídeo logo abaixo.



Está aí, como futebol não é mesmo algo de meu mínimo interesse, aproveito a oportunidade para essa reflexão filosófica importante sobre o hiato entre o que se ouve e o que é real, entre o que se vê ou se sente e a verdade.

Também sobre como nossas paixões afetam nossa objetividade. Falando em paixão, termino aqui que já vai começar a passar na TV a celebrada final do mundial de Handebol de Campo. Depois te conto o resultado.

Foto: © Marquicio Pagola

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